1. A empresa ABC, Lda produz e comercializa um determinado produto. Em 31 de Dezembro de N, possui um lote de 1.000 unidades do produto em curso de fabrico. Sabe-se ainda que, desde o inicio da produção (Novembro) e até este momento, já foram despendidos os seguintes valores com este lote:
- Matérias primas: 16.000€
- Mão-de-obra direta: 23.000€
- Gastos gerais de fabrico: 10.000€
Sabe-se ainda que:
• Para terminar o processo de produção do lote, é necessário despender mais 15.000 €;
• O valor de venda unitário esperado é de 60 €.
a) Efetue a contabilização em diário do referido inventário, para o período em questão. Faça referencia ao normativo em vigor.
2. A empresa FRT,SA comprou a pronto pagamento o direito de uso de uma patente, em Janeiro de N, por 225.000 €, cuja vida útil legal foi definida em 3 anos. A entidade utiliza o método da linha recta no cálculo das amortizações do período da patente. O valor líquido de mercado da patente era de 112.500 € e 82.500 € em, respetivamente, Dezembro de N e Dezembro de N+1.
a) Efetue os registos contabilístico
s relativos aos períodos de N a N+2.
3. A sociedade ABC dedica-se à atividade de arrendamentos, tendo no início do mês de Janeiro de 2002 adquirido um imóvel para arrendar, nas seguintes condições:
- Preço de compra: 375.000 €;
- Pagamento a pronto;
- IMT: 32.500 €;
- Honorários pagos ao advogado para mediação das negociações e elaboração do contrato e respectivos registos: 3.000 €;
- Registos na conservatória: 5.000 €;
- Pintura do armazém: 5.000 €.
Contudo, enquanto as novas instalações da sede da empresa não estão concluídas, este imóvel, agora adquirido, irá ser utilizado pela empresa para a instalação da sua área comercial e showrooms.
A entidade utiliza o método do justo valor para mensurar as suas propriedades. A vida útil do imóvel é estimada em 40 anos. No final de 2003, o justo valor do imóvel era de 300.000 €. No final de 2004, pelo facto de ter sido anunciado que iria ser construída uma nova linha do metro, com uma estação junto à localização do referido imóvel, estima-se que o seu justo valor tenha subido para 400.000 €. Nessa mesma data concluíram-se as mudanças de todos os serviços da empresa para as novas instalações, ficando o imóvel agora devoluto e afecto à atividade de arrendamento da empresa.
No final de 2005, ao concretizar-se o projeto do metro, o justo valor da propriedade é revisto para 450.000 €.
a) Pretende-se a identificação dos custos relacionados com a compra e a mensuração no reconhecimento do imóvel, bem como a contabilização subsequente (não considere eventuais efeitos relacionados com impostos diferidos)..
4. A sociedade Madeira, S.A. dedica-se à fabricação de tampos de madeira. Com o objetivo de diversificar a sua atividade, a empresa pretende produzir também aglomerado de madeira para aproveitamento da matéria-prima. Para o efeito, necessita de adquirir uma máquina específica de colagem, pelo que se candidatou a um subsídio no âmbito do QREN para a aquisição da mesma.
A sociedade adquiriu a máquina no dia 1 de outubro do ano N, pelo custo de 150.000 €, com pagamento a 60 dias, tendo-se iniciado a sua utilização apenas dois meses após a aquisição.
Governo apoia a sociedade em 30% do valor do investimento, mas a atribuição e contratualizaç
ão do subsídio apenas ocorreu no início de março de N+1, tendo o mesmo sido recebido um mês após a assinatura do contrato. A máquina tem uma vida útil estimada de 10 anos.
a) Sabendo que a taxa de IRC é de 25%, proceda aos adequados registos contabilístico
s referentes aos anos N e N+1.
5. A empresa Alfa adquiriu em Janeiro de 19X5 uma máquina por 600.000 € a qual é depreciada á taxa anual de 10%. No final de 20XO, e já depois de contabilizada a depreciação do período, a referida máquina foi revalorizada com base em avaliação independente para o efeito, a qual atribuiu à máquina o valor de 264.000 €. Admita-se que do total do aumento das depreciações por via da revalorização apenas 60% é fiscalmente dedutível. A empresa apresenta resultados positivos em 20XO, admitindo-se idêntico desempenho em 20Xl. Pretende-se:
a) A contabilização da revalorização em 20XO, tendo em conta eventuais efeitos nos impostos diferidos.
b) A contabilização das depreciações em 20X1 e o correspondente efeito em termos de excedente de revalorização e do imposto diferido.