A
tributação por englobamento permite somar determinados rendimentos ao restante rendimento coletável, aplicando-lhes as
taxas progressivas do IRS. A escolha entre este regime e a
tributação autónoma pode ter um impacto direto no valor final do imposto a pagar ou a receber.
Quando pode compensar optar pelo englobamento?
► Quando os rendimentos abrangidos têm
taxas autónomas mais elevadas do que a taxa média efetiva do contribuinte
► Quando o contribuinte tem
despesas dedutíveis elevadas (ex: saúde, educação, habitação)
► Quando os rendimentos sujeitos a englobamento são
relativamente baixos, mantendo-se em escalões inferiores
Rendimentos sujeitos a englobamento obrigatório:► Trabalho dependente
► Pensões
► Atividade empresarial
► Mais-valias imobiliárias
► Rendas não sujeitas a taxa liberatória
Rendimentos com opção de englobamento:► Juros
► Dividendos
► Certificados de aforro
► Rendimentos prediais com tributação autónoma
A decisão é feita na entrega do IRS —
Modelo 3 — e deve ser sempre precedida de
simulações comparativas.
Para ver este artigo completo:
IRS: Como funciona a tributação por englobamento?