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Duvida Q 36

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Offline TiagoP

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Duvida Q 36
« em: Outubro 12, 2012, 02:36:30 pm »
Boa tarde,

eu não apliquei qualquer formaula na resolução desta questão, fiz pela minha lógica e cheguei ao valor correcto:

40 000 X 0.02= 800 (Defeitos normais)
Defeitos reais = 1250
Total defeitos Anormais = 450
40000-450= 39550

Defeitos fabricos normais a serem utilizados em produções posteriores:
800 x 1.50 = 1200€ (considerei este valor como custo do periodo e apenas será proveito em produções posteriores), assim somei aos gastos totais:

285700+1200= 286900
286900/39550= 7.25€

pelo facto de ter observado resoluções diferente, alguem me pode ajudar a verificar se este meu raciocinio também estará correcto?

obrigado

cumprimentos
TiagoP
« Última modificação: Junho 20, 2013, 05:21:55 pm por contabilistas.net »

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Offline Rosinda Cristina

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Re: Questão 36
« Responder #1 em: Outubro 12, 2012, 05:27:58 pm »
Olá  :)

Eu penso que o resultado é o mesmo, mas existem algumas falhas…mas pedia a alguém mais experiente que também fizesse o seu comentário:

A produção com defeito 2% NORMAL: 40.000unid*2%= 800unid
A produção com defeito Anormal são : 1.250 – 800 unid= 450unid
A produção SEM defeito Anormal são : 40.000unid – 1.250 unid= 38.750 unid

Logo Se os 2% da produção com defeito normal são mensuradas ao preço de sucata a 1,50€/kg, logo é um proveito e não um custo.
Se as 1.250 unidades pesam 1.000 kgs e não sabemos quanto pesa cada unidade ou seja 1 unidade quantos kg pesa?! , só sabemos juntas as 1.250 unidades que pesam 1.000 kgs.

Então essas 1.250 unid =» 1.000 kgs *1,5€/kg =1.500€ proveito ao vender como sucata.

Logo penso que não posso dizer que as  800 unidade com defeito normal, são 800 * 1,5€/kg, porque não sei quanto pesa em si as 800 unidades.

No entanto, se fosse possível. Se  as 800 unidades * 1,5€/kg fossem os 1.200€.

Eu teria de as subtrair ao custo e não somar.

Pois está se a procura do custo unitário.

Eu ao custo de 285.700€ – 1.500€ = 284.200€

i.e. 1.000 kg *1,5€/kg=1.500€ proveito vender sucata retiro ao custo

As unidades que eu teria em atenção seriam: 40.000unid – 800 unid=39.200unid

Aquelas que eu previa como normais retirando as que previa com defeito normal.

Ou retirava aos 40.000unidades-1.250 unidades totais e soma depois as com defeito anormal: 40.000-1.250+450=39.200 unid.

Ao se retirar nas unidades previstas 40.000unid – 450 unid apenas as com defeito anormal, não considero correto, pois estas não estavam previstas as anormais, logo contam para os cálculos.

Logo obteria (285.700-1500)/(40.000-800)=284.200/39.200=7,25€/unidade

Espero ter ajudado.
Mas era bom que alguém mais experiente, também fundamentasse a sua opinião.

Não quero que tenha fundamentação incompleta no seu método de resolver o exercício…mas tenho quase a certeza…que este exercício não está bem resolvido…e uma falha pode fazer a diferença no dia do exame…e eu pretendo que todos acertem a maioria das respostas e além de mais percebam na íntegra a fundamentação de cada resposta.


Continuação de bons estudos  :D

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Offline Fátima Mendes

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Re: Questão 36
« Responder #2 em: Outubro 12, 2012, 10:08:17 pm »
Boa tarde,

eu não apliquei qualquer formaula na resolução desta questão, fiz pela minha lógica e cheguei ao valor correcto:

40 000 X 0.02= 800 (Defeitos normais)
Defeitos reais = 1250
Total defeitos Anormais = 450
40000-450= 39550

Defeitos fabricos normais a serem utilizados em produções posteriores:
800 x 1.50 = 1200€ (considerei este valor como custo do periodo e apenas será proveito em produções posteriores), assim somei aos gastos totais:

285700+1200= 286900
286900/39550= 7.25€

pelo facto de ter observado resoluções diferente, alguem me pode ajudar a verificar se este meu raciocinio também estará correcto?

obrigado

cumprimentos
TiagoP


Boa noite,


Na minha opinião, devemos ter atenção o seguinte:

Quando faz "40000-450= 39550"    está a retirar da produção os defeituosos anormais, quando deveria retirar a quantidade dos defeituosos normais, visto estes (def. normais) serem valorizados aos preço da sucata (ou valor de venda dos defeituosos).


Quando faz o cálculo "800 x 1.50 = 1200€"  neste caso, o preço unitário de 1,50 é do Kg  e não de cada peça.

Assim,

Para o cálculo do custo unitário das peças boas (sem defeitos) necessitamos saber qual a quantidade da produção sem defeito e da produção defeituosa anormal, porque os produtos defeituosos anormais tem um custo igual ao dos produtos sem defeito.

Se a empresa aproveitar os defeituosos como matéria-prima para uma nova produção, obtém-se um proveito (não derivado da venda) que reside na poupança em matéria-prima. Logo, deve-se aplicar o critério do lucro nulo.

Então,
Proveito dos defeituosos = 1 000 Kgs*1,50€/kg= 1.500€
CIPA unitário das peças sem defeito = (custo produção – proveitos dos defeituosos) / (PA sem
defeito + produção defeituosa Anormal)

CIPA unitário das peças sem defeito = (285.700 – 1.500)/(38 750 + 450)= 7,25€


Continuação de bom estudo e boa sorte a todos para o exame!    :)



« Última modificação: Outubro 12, 2012, 10:24:52 pm por Fátima Mendes »
Com os cumprimentos,

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Offline TiagoP

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Re: Questão 36
« Responder #3 em: Outubro 14, 2012, 03:25:12 pm »
Colegas,

Muito obrigado pela vossa colaboração no sentido do esclarecimento a esta questão, apesar de ter chegado ao valor pretendido baralhei-me um pouco nos conceitos e respectivos calculos.

Cumprimentos,
Tiago

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Offline slopes

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Duvida Q 36
« Responder #4 em: Março 09, 2013, 04:49:16 pm »
Boa tarde,

Alguem me pode explicar a diferença no método de resolução desta questão com a questão 36 do exame de OUT/2012 ?

Qual a razão no calculo de CIPA na questão de jun/12 retira-se o total de venda da produção defeituosa, enquanto no exame de out/12 apenas se leva em conta o valor da prod def normal.

Ambas as questões não são identicas?

Obrigado
« Última modificação: Junho 20, 2013, 05:08:25 pm por contabilistas.net »

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Offline Rosinda Cristina

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Re: Duvida questão 36
« Responder #5 em: Março 09, 2013, 11:23:54 pm »
Boa noite slopes,

Espero que a resolução que se anexa te ajude a esclarecer a tua dúvida:

02 Junho 2012

Questão 36.:

Determinada empresa do ramo da siderurgia produz peças modelo Alfa 123 para o ramo automóvel, de forma padronizada, sendo normal a obtenção de 2% de defeitos de fabrico que são utilizados nas fabricações posteriores e mensurados ao preço da sucata adquirida no mercado a 1,50€/kg.
Em certo período a fábrica lançou em produção 40.000 unidades de Alfa 123, tendo obtido 1.250 unidades com defeito que pesaram 1.000 kgs. Os gastos totais de produção atingiram no período 285.700€.
O custo unitário de cada peça boa (sem defeito) que entrou em armazém foi:

Resposta:
Produção sem defeito = 40.000 – 1250 =38.750
Produção defeituosa NORMAL= 2%*40.000 = 800
Produção defeituosa ANORMAL= 1250– 800 = 450
Se a empresa aproveita os defeitos como matéria-prima para uma nova produção, obtém-se um proveito (não derivado da venda) que reside na poupança em matéria-prima. Logo, deve-se aplicar o critério do lucro nulo.

Proveito dos defeitos = 1000 kgs *1,50€/kg =1500€

CIPA unitário das peças s/defeito = (custo produção – proveitos das defeituosas)
(PA sem defeito + produção defeituosa anormal)

CIPA unitário das peças s/defeito= (285.700-1.500)/(38.750+450) = 7,25€

20 OUTUBRO 2012

Questão 36:

Determinada siderurgia produz peças modelo XYZ para o mercado, de forma padronizada, sendo normal a obtenção de 1% de peças com defeitos de fabrico não recuperáveis e que são utilizados nas fabricações posteriores e mensurados ao preço da sucata adquirida no mercado a 4,0€/kg.
Em certo período a fábrica lançou em produção 15.000 unidades de XYZ, tendo obtido 270 unidades com defeito que pesaram 378 kgs. Os gastos com o consumo de matérias-primas e
os gastos de conversão foram respetivamente de 134.300€ e 92.260€.
O custo unitário de cada peça sem defeito que entrou em armazém no período foi:

Resposta:

Produção sem defeito (peças boas)= 15.000 – 270 = 14.730
Produção defeituosa NORMAL= 1%*15.000 = 150 peso 210 Kg
Produção defeituosa ANORMAL= 270 – 150 = 120
Total Defeituosos = 270 unidades peso 378 Kg
Se a empresa aproveitar os defeituosos como matéria-prima para uma nova produção, obtém-se um proveito (não derivado da venda) que reside na poupança em matéria-prima. Logo, deve-se aplicar o critério do lucro nulo.

Proveito dos defeituosos Normais = 210 Kgs*4,0€= 840€
CIPA unitário das peças sem defeito = (custo produção – proveitos dos defeituosos Normais) / (PAsem defeito + produção defeituosa Anormal)

CIPA unitário das peças sem defeito = (134.300 + 92.260 - 840) / (14.730 + 120) = 15,2€


Outras sugestões e opiniões são sempre bem-vindas.

Cumprimentos,
Rosinda Bento.

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Offline slopes

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Re: Duvida questão 36
« Responder #6 em: Março 10, 2013, 12:04:09 am »
Obrigado colega Rosinda,

É isso que eu não entendo, porque num exercício levamos em conta o total de proveitos dos produtos defeituosos, e no outro apenas o proveito de produção defeituosa normal.

Proveito dos defeitos = 1000 kgs *1,50€/kg =1500€

CIPA unitário das peças s/defeito= (285.700-1.500)/(38.750+450) = 7,25€

VS

Proveito dos defeituosos Normais = 210 Kgs*4,0€= 840€

CIPA unitário das peças sem defeito = (134.300 + 92.260 - 840) / (14.730 + 120) = 15,2€


Entende a minha dúvida?

Obrigado

*

Offline Rosinda Cristina

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Re: Duvida questão 36
« Responder #7 em: Março 12, 2013, 02:12:12 pm »
Boa tarde Slopes,

Anexo a minha proposta de resolução da Questão 36 de Junho e Outubro de 2012, espero que esta te consiga esclarecer as tuas dúvidas.

Cumprimentos,
Rosinda Bento.

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Offline Rosinda Cristina

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Re: Duvida questão 36
« Responder #8 em: Março 12, 2013, 08:35:02 pm »
Boa tarde colega slopes,

Se puder veja também este tópico:

http://contabilistas.info/index.php?topic=8160.15

A colega paulacf80, também já colocou esta dúvida neste tópico nesse tópico


Pois eu percebo que:270 unidades ---- 378 kg
                                  150 unidades ----x kg
ou seja 378 *150 /270 =56700/270 = 210 kg *4 €/kg =840

Será porque no enunciado diz que "sendo normal a obtenção de 1% de peças com defeitos de fabrico não recuperáveis

Porque eu resolveria assim:

Q36 Outubro 2012
Normal obter 1% defeitos
Vendas sucata 4€/kg
Produção: 15.000 unidades *1% = 150 unidades aceitável defeito (não recuperável)
Peças reais com defeito 270 unidades =378 kg
Gastos totais = 134300+92260=226560€

CIPA = (134300+92260) - 1512  = 225048

OU SEJA 378 KG *4€/KG=1512 Proveito

cipa unitário= CIPA/Produção sem defeito
cipa unitário= 225048/(15000-270+120) =225048/14850=15,15 ~-=15,20

15000 » Produção
270 » defeito real
(270-150)=120 » defeito aceitável

Q36 Junho

Normal obter 2% defeitos
Vendas sucata 1,5€/kg
Produção: 40.000 unidades *2% = 800unidades aceitável defeito
Peças reais com defeito 1250 unidades =1.000 kg
Gastos totais = 285.700€


CIPA = 285.700 - 1.500 = 284.200
OU SEJA 1.000KG *1,5€/KG=1.500 Proveito

cipa unitário= CIPA/Produção sem defeito
cipa unitário= 284.200/(40.000-1250+450) =284.200/39.200=7,25
40.000 » Produção
1250 » defeito real
(1250-800)=450 » defeito aceitável

Se algum colega puder esclarecer esta dúvida e as dúvidas expostas pelo colega slopes e pela colega paulacf80, agradeço.

Cumprimentos,
Rosinda Bento

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Offline slopes

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Re: Duvida questão 36
« Responder #9 em: Março 12, 2013, 09:41:42 pm »
Óla Rosinda,

Obrigado pela sua ajuda.

E mesmo esse pormenor, não recuperaveis. Uma vez que as peças não são recuperaveis serão dada todas como sucata, e esse valor deduz-se ao valor de custo de produção, e apenas consideramos o total de peças sem defeito mais as que a empresa espera obter em produção defeituosa anormal, pq o custo de produção destas terá que ser atribuido a totalidade do volume da produção(peças boas).

Na outra questão, a produção defeituosa será reaproveitada em produção seguinte e valorizada ao preço de sucata.

Este é o pormenor que faz toda a diferença, não são recuperaveis, logo são posta directamente para o "lixo".

Pode não acreditar, mas eu ja em Janeiro quando começei a ver esta matéria, tive a mesma dúvida, e na altura tinha encontrado esta diferença, mas o cansaço é tanto que me passou completamente, e por mais que lesse ambas as perguntas, para mim eram iguais.

Agradeço imenso a sua ajuda, foi muito prestável.


« Última modificação: Março 12, 2013, 09:43:25 pm por slopes »

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Offline Rosinda Cristina

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Re: Duvida questão 36
« Responder #10 em: Março 12, 2013, 11:07:39 pm »
Olá slopes,

Gostei da sua explicação e exposição à diferença entre as duas questões 36 do exame de Junho e de Outubro.
Caso esta dúvida surja com outros colegas será na certa uma mais-valia para os mesmos.

Acredite que não é só cansaço a "pressão" vai aumentando quando a contagem é "decrescente" talvez por isso o "óbvio" estava longe do seu "olhar".

Fiquei contente por ter levantado esta dúvida, isso obrigou-me a rever novamente os exames anteriores, e ao mesmo tempo também contribui de forma positiva para o meu estudo.

Podemos chamar "trabalho em equipa" e de entreajuda  :D

Vou indicar no tópico em que paulacf80 colocava esta dúvida, o link deste tópico, para que venha ler a sua exposição, na certa será para a colega paula também uma partilha "valiosa".

Cumprimentos,
Rosinda Bento.
« Última modificação: Março 12, 2013, 11:08:49 pm por Rosinda Cristina »

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Offline susanacruz

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Duvida Q 36
« Responder #11 em: Março 15, 2013, 02:01:42 pm »
Boa tarde a todos,


Venho uma vez mais pedir a vossa preciosa ajuda.

Durante o estudo surgiu-me uma divida porque a questão 36 do exame de Junho de 2012 em comparação com a pergunta 36 Outubro de 2012, pelo menos parecem idênticas mas há uma diferença na resolução.

na 1ª retiram consideramos o proveito dos defeituosos totais e no segundo só considerandos os proveito dos defeituosos normais.

anexo as perguntas e as resoluções.

Obrigada pela ajuda  :)
« Última modificação: Março 15, 2013, 02:03:33 pm por contabilistas.net »
Susana Cruz

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Offline Rosinda Cristina

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Re: Duvida Q 36
« Responder #12 em: Março 15, 2013, 02:17:25 pm »
Boa tarde Colega Susana,

Neste tópico, foi criada a mesma dúvida pelo colega slopes, e a mesma foi esclarecida pelo colega slopes, de forma suficientement e clara.


http://contabilistas.info/index.php?topic=10634.0


Também neste tópico foi colocada a mesma dúvida, ,mas pela colega paula.

http://contabilistas.info/index.php?topic=8160.0

Compare-as com as suas e verifique se as opiniões convergem para a mesma explicação.

Cumprimentos,
Rosinda Bento.

« Última modificação: Março 15, 2013, 02:18:20 pm por Rosinda Cristina »

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Offline susanacruz

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Re: Duvida Q 36
« Responder #13 em: Março 15, 2013, 02:48:43 pm »
Obrigada
Susana Cruz

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Offline Fátima Mendes

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Re: Duvida questão 36
« Responder #14 em: Março 17, 2013, 04:20:33 pm »
Óla Rosinda,

Obrigado pela sua ajuda.

E mesmo esse pormenor, não recuperaveis. Uma vez que as peças não são recuperaveis serão dada todas como sucata, e esse valor deduz-se ao valor de custo de produção, e apenas consideramos o total de peças sem defeito mais as que a empresa espera obter em produção defeituosa anormal, pq o custo de produção destas terá que ser atribuido a totalidade do volume da produção(peças boas).

Na outra questão, a produção defeituosa será reaproveitada em produção seguinte e valorizada ao preço de sucata.

Este é o pormenor que faz toda a diferença, não são recuperaveis, logo são posta directamente para o "lixo".

Pode não acreditar, mas eu ja em Janeiro quando começei a ver esta matéria, tive a mesma dúvida, e na altura tinha encontrado esta diferença, mas o cansaço é tanto que me passou completamente, e por mais que lesse ambas as perguntas, para mim eram iguais.

Agradeço imenso a sua ajuda, foi muito prestável.


Olá boa tarde,

Estas questões de produção defeituosa nem sempre são de fácil interpretação e o enunciado também não é muito claro.

A minha interpretação foi a seguinte:

Produção não conforme é a produção que apresenta defeitos. Se os defeitos forem recuperáveis, é executada a sua recuperação, e as unidades recuperadas são depois vendidas, algumas vezes como produtos de 2.ª, se não forem recuperáveis as unidades (produtos) são novamente utilizados nas fabricações posteriores como matéria-prima, que é este o caso em análise.


Na questão 36 do exame de outubro refere que “é normal a obtenção de 1% de peças com defeitos de fabrico não recuperáveis e que são utilizados nas fabricações posteriores”…)

Ou seja, quer dizer que a produção defeituosa representa normalmente 1% da produção acabada e também que esse 1% é considerado não recuperáveis e utilizados novamente como matéria-prima.

Então, 1%*produção = 0,01*15 000 unid. = 150 unidades

Das 270 peças defeituosas, 150 são consideradas produção defeituosa normal e os restantes 120 (270-150) são consideradas peças com defeitos anormais e as 150 peças devem ser mensuradas ao preço da sucata.


Na questão 36 do exame de junho refere que “é normal a obtenção de 2% de defeitos de fabrico que são utilizados nas fabricações posteriores”…)

Ou seja, a produção defeituosa representa normalmente 2% da produção acabada mas não refere qual a percentagem dos defeituosos que não são recuperáveis, então neste caso, toda a produção defeituosa é considerada não recuperáveis e utilizadas novamente como matéria-prima.

Então, 2%*produção = 0,02*40 000 = 800 unidades

Das 1 250 peças defeituosas, 800 são consideradas produção defeituosa normal e os restantes 450 (1 250-800) são consideradas peças com defeitos anormais e as 1 250 peças devem ser mensuradas ao preço da sucata.
1 250 peças = 1 000Kg * 1,50 = 1.500€ proveito dos defeituosos


Esse foi o meu entendimento nestas duas questões ;)
Com os cumprimentos,

 

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